terça-feira, 17 de março de 2015

Ler+Mar - Semana da Leitura - Arraiolos


























No dia 16 de Março, deu-se início à semana da leitura com uma atividade na biblioteca Cunha Rivara. No âmbito do Ler+Mar, “Das ribeiras ao Mar”, o 8ºA e o 8ºB, acompanhados respetivamente por Mafalda Andrade, Espanhol e Paula Gaspar, Português, participaram numa atividade que consistiu em leitura de Ombela, Ondjaki, visualização de imagens relativas à água/Mar, produção de um texto e partilha dessa mesma produção através da leitura por parte de um porta voz do grupo de trabalho.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Anuro, sapo sapinho no Agrupamento de Viana do Alentejo

     Nos dias 18 e 19 de março, as escolas do 1.º ciclo e jardins de infância do Agrupamento de Escolas de Viana do Alentejo irão receber a visita do escritor Carlos Canhoto, pseudónimo de António Luís Carlos.

   O autor vem apresentar o seu último livro publicado, Anuro, o sapo sapinho, sapo sapão, publicado pela editora Poejo, de Évora.


   Em 2006 , o autor ganhou o Prémio Literário, área Juvenil “Maria Rosa Colaço”, promovido pela Câmara Municipal de Almada,   com o original O Monte Secou.
    Em 2007, foi-lhe atribuída a 
Medalha de Mérito Municipal – Cultural, pela Câmara Municipal de Mora na reunião de 11 de Abril de 2007. 
   Das suas obras, destaca-se, ainda, Barbatanar nas cores do arco-íris,   ilustrada por Marc, destinada a crianças e jovens. No decorrer de 2007, o livro foi selecionado pela Casa da Leitura da Gulbenkian e pelo Plano Nacional de Leitura.
   Serão realizadas seis sessões, duas em Alcáçovas, na BE, uma em Aguiar, numa sala do Jardim de Infância e três, na BE do Centro Escolar de Viana do Alentejo.
    Para a realização destes eventos, além da gentileza do autor, que se disponibilizou para visitar dois dias as escolas do concelho, regista-se a colaboração da Câmara Municipal de Viana do Alentejo e da CPCJ de Viana do Alentejo.
    Mais uma vez, verifica-se a agregação de vários esforços, para a promoção dos livros, da leitura e da escrita.

Feiras do Livro, em Novembro: Viana, Alcáçovas e Aguiar

   Novembro foi mês de Feira do Livro em Viana. Dezembro iniciou-se com Feira do Livro em Alcáçovas e em Aguiar.

    À semelhança dos anos letivos anteriores, realizou-se este evento, com a colaboração da livraria Fonte de Letras, sediada em Évora, que forneceu livros de várias editoras, mesmo daquelas que são independentes e não estão agregadas a grandes empresas.
    Foi uma oportunidade das crianças e jovens de todo o Agrupamento de Viana do Alentejo e das famílias terem acesso a livros, com preços mais convidativos, variados, ao pé de si.
   As feiras, nas três localidades, em Alcáçovas e em Viana, mas escolas, em Aguiar, no salão da Junta de Freguesia, tiveram grande adesão.
   Foram duas semanas a mostrar livros, a ler excertos, a aconselhar livros, a promover livros e a leitura.
   No final, o Agrupamento foi recompensado com a oferta de livros para as bibliotecas escolares e jardins de infância, no valor de 10% das vendas efetuadas.


Arraiolos - Leituras e produção de textos cuja temática será o mar nas suas diversa vertentes: estética, económica e a poluição (nanoplásticos)


terça-feira, 10 de março de 2015

Pátria Transtagana lançamento do livro emblemático de José-Augusto de Carvalho

     Pátria Transtagana é o título do último  livro publicado do poeta vianense José-Augusto de Carvalho, lançado no passado dia 11 de outubro de 2014, na vila de Aguiar, concelho de Viana do Alentejo.

    Este mar de pão, que caracteriza a terra transtagana, é tema e mote para muitos dos textos que constituem esta obra, que revela um sentir, um estar, que só alguém nado, criado e enraizado no Alentejo consegue transmitir.
    Após um grande exílio em Lisboa, José-Augusto de Carvalho regressou à sua terra, quando se reformou. Aqui tem estado e criado algumas das suas obras mais emblemáticas e tem sido uma presença constante nas atividades promovidas pela BE.


    Quando José-Augusto de Carvalho convidou a BE para estar presente em todos os momentos de lançamento e apresentações desta sua nova obra, foi com todo o gosto e entusiasmo que nos associamos a estes eventos, tendo contribuído com o nosso empenho e saber fazer na sua divulgação e promoção.
       O prefácio foi escrito pelo coronel Andrade da Silva, capitão de Abril, que também apresentou o livro.

    O posfácio é da autoria da doutora Maria do Céu Pires, que também contribuiu para a apresentação da obra.
       


   No início de dezembro, foi a vez de Estremoz conhecer o autor e a sua obra, com a apresentação da mesma na BE da Escola Secundária Rainha Santa Isabel.

      Mas, como não há duas sem três, dia 7 de fevereiro de 2015 foi a data da apresentação de Pátria Transtagana, na vizinha vila de Alvito, desta feita, na Biblioteca Municipal Luís de Camões.

    Assim, a BE cumpre a sua vocação de promoção do livro e da leitura, a par da promoção da cultura e dos autores locais, transpondo os portões das escolas e os limites concelhios.


Concurso "Mar de Pão"

       Integrado no Plano de Atividades da Biblioteca Escolar  e no projeto Ler+Mar, decorreu,  entre  23 e 27 de fevereiro, o Concurso “Mar de Pão”. 
      As professoras e professor do Agrupamento, do 1.º ciclo, inscreveram as suas turmas, de acordo com o regulamento do concurso. Na EB 1 de Viana, só as turmas do 3.º ano não participaram.
       Como decorreu o concurso? 

1         Foi  lido, em cada turma inscrita, o conto “Os Três Avisos do Mar” de José Jorge Letria.

2.                    Tendo como tema “o mar” foram solicitados aos alunos e alunas a realização das seguintes atividades, na sequência da obra lida: aos  alunos e alunas  dos 1º e 2º anos, propos-se a realização  de um trabalho de Artes Visuais, utilizando-se técnicas livres , de acordo com a vontade e inspiração dos/as jovens artistas (desenho, colagem, …); para os alunos e para as alunas dos 3º e 4º anos, propos-se a escrita de  um texto criativo.

3.                              Cada professor/a titular de turma escolheu  os seis melhores trabalhos dos seus alunos e alunas.

4.                                Esta seleção será submetida a um júri constituído pelos seguintes elementos:
·         uma das Coordenadoras do 1º CEB;
·         professoras Luísa Bagão e Arlinda Mártires para a modalidade de texto ;
·         a professora de EVT Ana Cristina Matos.

Está prevista a atribuição de  três  prémios para cada modalidade e, eventualmente, se o júri considerar algumas menções honrosas.
Neste momento, estamos todos/as ansiosos para sabermos o resultado do concurso e divulgarmos as obras literárias e artísticas produzidas pelas nossas crianças.

segunda-feira, 9 de março de 2015

À descoberta do Manuelino: Viana do Alentejo

          Antes da visita à Lisboa Ribeirinha, os alunos e as alunas do 5.º ano, da escola Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sousa, em Viana do Alentejo tiveram de dar resposta a um desafio: descobrir o estilo manuelino, na Igreja Matriz de Viana do Alentejo, que se situa dentro do castelo da vila sede do concelho. Para ajudar, a Professora Deonilde facultou uma ficha de trabalho, com as tarefas propostas. 

Eis a ficha:

«Sabias que…

O estilo Manuelino

D. Manuel é o único rei português que se pode gabar de ter dado o nome a um estilo artístico: Estilo Manuelino.

E isto, o que significa?

Que os edifícios construídos ou remodelados no seu tempo foram decorados de uma forma original e única no mundo. Os motivos escolhidos pelos artistas lembram os Descobrimentos. A originalidade deste estilo encontra-se no uso de elementos ligados à natureza e às descobertas, como troncos de árvores, folhas, frutos e animais exóticos, caravelas, cordas, etc. Surge também a Cruz da Ordem de Cristo, o escudo régio e a esfera armilar, como símbolos do Rei D. Manuel I.

Os monumentos mais famosos em estilo Manuelino são o Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém. Por todo o país, há portas, janelas e claustros manuelinos que se acrescentaram a edifícios já existentes, por exemplo, a janela do Convento de Cristo em Tomar.



A Igreja Matriz de Viana do Alentejo

Encostada às muralhas, a igreja matriz é um dos templos manuelinos mais interessantes de Portugal. Foi seu autor Diogo Arruda, irmão de Francisco de Arruda, o arquitecto da Torre de Belém. No portal podem observar-se as divisas régias de D. Manuel: a cruz de Cristo, o escudo das quinas e as esferas armilares.

No interior majestoso, os fechos das abóbadas repetem as divisas do Rei. Subsistem no transepto dois belos vitrais quinhentistas representando S. Pedro e S. João Baptista. O altar da capela que é panteão de Vasco Godinho (m. 1525) é forrado com belos azulejos sevilhanos do séc. XVI. No recinto do castelo, um cruzeiro renascentista mostra duas comoventes figuras, uma pietà e uma Virgem do Leite.







Vamos descobri-los!

A)-Recolhe informação:
            - Localização da “Igreja Matriz de Viana do Alentejo”
            - Época em que foi construída/renovada
            - Quem a mandou construir? Com que objectivo?
            - Histórias, lendas, acontecimentos ligados a este monumento

B)-Agora que já fizeste a tua pesquisa, já poderás preencher uma ficha como esta:

Século em que foi construído:______________________________________________________________

Séculos de posteriores reconstruções:_______________________________________________________

Um acontecimento ou história ligado a este Monumento:________________________________________»


           É de salientar que existem numerosos vestígios deste estilo, na arquitetura das vilas de Viana do Alentejo e de Aguiar, que, estando no interior, numa região eminentemente rural, apresentam elementos marítimos nos seus monumentos e edificações.
 

Viana do Alentejo tem Eco-Escola

No dia 21 de Janeiro de 2015, foi o hastear da Bandeira Verde, atribuída à nossa escola Dr. Isidoro de Sousa, como reconhecimento de todo o trabalho desenvolvido, no ano letivo 2013-14, na melhoria do seu empenho ambiental.
 - Veja mais em http://www.aevianadoalentejo.edu.pt/index.php?start=12#sthash.yGbMWKYM.dpuf


      A comunidade escolar juntou-se, mais uma vez, para assistir ao evento.
      Foi um mar de gente, a sonhar com um mar de pão, num planeta mais verde, mais sustentável.

Todos os dias são dias de direitos humanos!

HISTÓRIA dos DIREITOS HUMANOS

A 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que visa estabelecer a paz entre as nações e o consenso entre os povos, de modo a que todos os seres humanos tenham os mesmos direitos.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é fundamental na nossa sociedade, quase todos os documentos relativos aos Direitos Humanos tem como referência esta Declaração, e alguns Estados fazem referência direta nas suas constituições nacionais.
Esta Declaração é considerada a maior prova dada até hoje do consenso entre os povos.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos  ganhou uma importância extraordinária, contudo não obriga juridicamente que todos os Estados a respeitem e, devido a isso, a partir do momento em que foi promulgada, foi necessário a preparação de inúmeros documentos que especificassem os direitos presentes na Declaração, forçando os Estados a cumpri-la. Assim, juntamente com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, os dois pactos efetuados em 1966, nomeadamente o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais, bem como os dois protocolos facultativos do Pacto dos Direitos Civis e Políticos (que em 1989 aboliu a pena de morte), constituem a Carta Internacional dos Direitos do Homem.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos tem as seguintes características:
ü  Imprescritibilidade – são imprescritíveis, ou seja, não se perdem pelo decurso de prazo;
ü  Inalienabilidade – não há possibilidade de transferência, seja a título gratuito ou oneroso;
ü  Irrenunciabilidade – não podem ser objeto de renúncia (eutanásia, aborto e suicídio);
ü  Inviolabilidade – impossibilidade de desrespeito por determinações infraconstitucionais ou por ato das autoridades públicas, sob pena de responsabilidade civil, administrativa e criminal;
ü  Universalidade – a abrangência desses direitos engloba todos os indivíduos, independentemente da sua nacionalidade, sexo, raça, convicção político-filosófica;
ü  Efetividade – a atuação do Poder Público deve ser no sentido de garantir a efetivação dos direitos e garantias previstas, com mecanismos coercitivos;
ü  Indivisibilidade – porque não devem ser analisados isoladamente. Por exemplo: o direito à vida, exige a segurança social (satisfação dos direitos económicos).

FUNÇÃO dos DIREITOS HUMANOS

Os Direitos Humanos têm como função proteger os indivíduos das arbitrariedades, do autoritarismo, da prepotência e abusos do poder. Eles representam a liberdade dos seres humanos, e o seu aparecimento está ligado ao individualismo das sociedades, criado ao longo dos tempos, que por consequência levou à necessidade de limitar o poder do Estado sobre os indivíduos, fazendo com que o respeitasse a si e aos seus interesses. Desta forma estão associados a uma ideia de civilização, de democracia, que em conjunto refletem uma ideia de igualdade e de dignidade para todos os seres humanos.


PORQUE SURGIRAM os DIREITOS HUMANOS?

Numa primeira fase, os Direitos Humanos surgiram devido à necessidade de proteção da população perante e ação e a prepotência do Estado, ou seja, era uma maneira de afirmar a estabilidade e a segurança perante os abusos de poder, sendo estes direitos designados por “direitos de”.
Numa segunda fase, em que a preocupação e o combate pelos direitos humanos atendeu a uma visão mais positiva da administração do Estado e do cumprimento das suas funções, agora de assegurar as condições e os recursos necessários para que cada um se torne indivíduo e membro da comunidade, sendo nesse sentido que nos referimos quando lutamos pelo direito á educação, ao trabalho e à assistência médica. São por isso designados como “direitos a” ou “direitos-créditos”.

DIA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

A Assembleia da República de Portugal, reconhecendo a importância da Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovou em 1998 uma resolução na qual instituiu que o dia 10 de dezembro passa a ser considerado o Dia Nacional dos Direitos Humanos, aderindo à celebração do Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Helena Broa, n.º 23- 10.º B
Sara Ferreira, n.º 21- 10.º B
Rafaela Bento, n.º 18- 10.º B