terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

visita à ribeira do Divor para tirar fotografias ao lixo existente e recolha de água para análise - Arraiolos













1 comentário:

  1. O tema na literatura:

    "Há rios inundados de vida, cheios de limos, peixes, criaturas, cobras de água e um sortido tráfego de batráquios. Há rios defuntos, estagnados, ácidos e dissolventes que deixam na terra úlceras de aridez e malignidade. Há rios navegáveis, atravessáveis a varapau, cruzados por pontes. Há rios indolentes, de águas lentas, e mansas. Há rios nervosos, temperamentais, coléricos, há rios com a manis das grandezas, que galgam margens e conquistam território seco. Há rios sagrados, de cor de ferrugem, feitos de barro de barro líquido, mas, dizem, purificantes, Há rios bíblicos. Há rios funestos, navegados por barqueiros que nos passam "para outro lado". Há rios de longo curso." (2013: 58-59)
    "Sim o mar de Eugénia era muito mais o da tempestade do que o da bonança. Muito mais o descrito na História Trágico-marítima do que o evocado por Sophia, um mar para se mergulhar de olhos abertos, e suas anémonas, medusas, corais e flores marinhas. porque uma coisa é escrever o mar das suas margens, outra é escrevê-lo embarcado." (2013 :126)
    Que importa a fúria do Mar, Ana margarida de Carvalho, Teorema, 2013.

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